sexta-feira, 23 de março de 2012

Elas falam o que pensam sobre casas de swing e troca de casais


A ideia de como seria ir a uma casa de swing já passou pela mente de vários casais, seja por desejos sexuais ou somente por curiosidade. Alguns parceiros decidiram ignorar o tabu e experimentar, enquanto outros ainda pensam sobre o assunto, mas nem sequer admitem diante de pessoas mais conservadoras. Se a desculpa de alguns homens para não propor a experiência é a mulher não aceitar, as entrevistadas pelo Terra acabaram com este problema. 
"Eu aceitaria conhecer o local e ver se realmente é como as pessoas dizem, seria como assistir um filme pornô, porém ao vivo e a cores", disse a gerente de projetos Priscila Sciacca. Perguntado se ela se ofenderia com o convite do parceiro, Priscila disse que "não" e que "adoraria" receber. A atendente Amanda Silva também é a favor da proposta: "não tenho motivos para me recusar a ir, desde que seja acompanhada de meu namorado", disse. "Devemos conhecer antes de formar uma ideia a respeito", completou.
A opinião das entrevistadas não significa que qualquer mulher convidada para ir a uma casa noturna focada em sexo, iria aceitar. Mas, a boa notícia é que a recusa nem sempre é sinal de falta de vontade ou interesse. "As mulheres têm receio de que fiquem com rótulo de vulgar ou algo do tipo, os homens já não tem preocupação quanto a isso", justificou Amanda. Priscila acredita que as mulheres não tocam no assunto com os parceiros por medo de sofrer julgamentos ruins. "Os próprios homens inibem o convite".
Para a fotógrafa e professora Maíra Padilha, homens e mulheres se equivalem no quesito sexo e desinibição no mundo atual. "Algumas mulheres, talvez por crescerem com aquela pressão de que 'você precisa ser uma lady em todos os aspectos', podem esconder uma real vontade de participar dessas casas atrás de um aparente preconceito, mas apenas como mecanismo de autodefesa e preservação", disse ela.
A proposta
Uma das possíveis respostas ao convidar a parceira para ir a uma casa de "trocas de casais" é o questionamento: "você quer transar com outras mulheres, não me ama mais?". Para esta situação, Maíra diz que é preciso ficar claro que o homem não mistura amor e sexo. "Não existe certo ou errado em um relacionamento, cada casal tem que viver da maneira que melhor colaborar para uma boa relação", disse ela.

"Da mesma forma que as mulheres, os homens também têm curiosidade para conhecer o lugar", disse Amanda. A dica de Priscila é falar com calma e jeito à mulher sobre a ideia, explicar que eles podem ir apenas para conhecer e não são obrigados a fazer a troca de casal. "Quem sabe levando a mulher e mostrando para ela todo aquele cenário, ela não acaba aceitando realizar uma fantasia com ele", acrescentou.
"Up" no relacionamento
"Acho que com o tempo, a relação se desgasta demais, a rotina acaba engolindo o casamento, muitos casais fazem isso e pode dar um 'up' no casamento", sugeriu Priscila. Maíra afirmou que "cada um deve saber o que funciona na cama". "Amor, sem tesão, é amizade, vale tudo para um casal se resolver em seu relacionamento. "Acho uma boa alternativa para sair da rotina sexual, para quem já experimentou algo como ménage à trois e agora sente necessidade de mais", acrescentou.

Casas de swing: como funcionam
Decidir ir a uma casa de swing não significa aceitar assistir à parceira sentir prazer com outro homem. As casas costumam ter diversas salas em que o casal pode apenas ser assistido por outras pessoas, observar casais tendo relações sexuais ou ter a mesma intimidade que em um quarto de motel.

De acordo com frequentadores das casas, nada acontece sem o consentimento do casal e não são poucos os curiosos que vão apenas para olhar e descobrir este universo, mas não fazem a troca de casais, sexo em grupo ou qualquer ousadia relacionada.
Vale lembrar que usar preservativo é fundamental quando o assunto é sexo. Para quem tem a intenção de ir a uma casa de swing, o item não pode faltar.

Fonte: www.terra.com.br




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