quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CURTINDO A VIDA ADOIDADO- Um clássico essencial para todo homem

Lançado há 25 anos, Curtindo a Vida Adoidado ainda é uma deliciosa fantasia de liberdade. Vale a pena relembrar a história do adolescente Ferris Bueller.

É galera, 25 anos se passaram e Ferris Bueller, o protagonista da comédia Curtindo a Vida Adoidado, continua sendo o herói de sua geração, conquistou o status de ícone do cinema – uma posição que filmes como Indiana Jones levaram trilogias e vidas inteiras para atingir. Tudo o que sabemos de Ferris se passa em menos de 24 horas: sem dilemas ou sofrimentos, sua saga se resume a uma folga da escola que ele mesmo se concede, levando junto a namorada e o melhor amigo. Nunca matar aula foi tão gostoso como naquela manhã ensolarada em Chicago.
Clássico instantâneo com cenas inesquecíveis (como a de Ferris dublando Twist and Shout, dos Beatles, no meio de um desfile de rua), Curtindo a Vida Adoidado é cultuado desde seu lançamento no segundo semestre de 1986. Depois dos cinemas, manteve-se presente em videocassete, DVD, TV aberta e canais a cabo. E ainda é capaz de provocar em seus fãs o desejo de uma sequência. Parece improvável, mas o obscuro roteirista independente Rick Rapier vem tentando convencer o mundo de que há estúdios de Hollywood interessados no script de Curtindo a Vida Adoidado 2 que ele fez por conta própria nos últimos quatro anos.
Na sequência imaginada pelo tal Rapier, Ferris Bueller tem 40 anos e enriqueceu dando palestras motivacionais com a mesma descontração de 25 anos atrás. E decide repetir a dose, cancelando sua agenda de um dia qualquer para sair vadiando por aí, de novo na companhia do travado amigo Cameron. Se essa ideia do roteirista irá virar filme ou não, pouco importa. O que importa é que Ferris ainda tem o poder de estimular o ideal de liberdade masculina. Por isso, vale relembrar esse clássico do cinema. E o que as peripécias do rapaz podem nos ensinar.
Golpe de mestre: inventando o motivo para se dar uma folga
Um dia perfeito deve ser bem planejado – e, eventualmente, uma mentirinha é necessária. Curtindo a Vida, de maneira didática, ensina como enganar os pais e mestres. Mas a metodologia vale para driblar chefes, esposas e qualquer um que imponha uma agenda de obrigações em detrimento da pura diversão. Principais pontos:

1. Faça uma boa atuação: lance mão de sintomas não específicos, como mãos molhadas e gemidos, em vez das manjadas febre ou dor de cabeça (“É infantil e estúpido, mas a escola também é”, adverte Ferris).

2. Monte o circo: bonecos que reviram por um engenhoso sistema de roldanas, som ambiente, fita com resposta automática no interfone, invadir o sistema de controle de frequência, vale tudo.

3. Envolva sempre um terceiro para sustentar sua mentira: no caso, a morte de uma avó teve de ser confirmada através de ligações telefônicas falsas e secretárias eletrônicas customizadas (inclusive chegando à agência funerária).

4. Conte com o acaso: sempre chegará alguém na hora certa para livrar sua cara.

5. Plante boatos: eles reforçarão sua situação.


Três curiosidades sobre a saúde de Ferris
Sofreu desmaio na sorveteria
Passará por transplante de rim
Ao morrer, doará seus olhos para o Stevie Wonder


O amigão do peito
Às vésperas de se tornar universitário, Cameron Frye é hipocondríaco, tímido, ignorado pelos pais e não iniciado sexualmente. Mesmo assim, é sério candidato a personagem coadjuvante mais famoso do cinema – afinal, é o melhor amigo de Ferris Bueller. À primeira vista, ele parece apenas explorado por Ferris (principalmente por ter uma Ferrari à disposição em casa!). Mas, ao longo do filme, Cameron é o único personagem que passa por uma transformação, sendo o responsável pelo clímax do filme, quando decide romper com a pasmaceira de sua vida e enfrentar seu pai ausente. Alan Ruck tinha 29 anos quando fez Cameron. Apesar da idade inadequada, era nascido em Chicago, cidade que abriga o filme, e o astro Matthew Broderick era seu melhor amigo na vida real.

Algumas lições que Cameron pode dar a qualquer marmanjo
1. Fique abaixo do radar. Cameron mata aula do mesmo jeito que Ferris, mas ninguém o caça.
2. Dissimule. Fingir catatonia para ver a namorada do amigo pelada pode parecer escroto, mas é tão ridículo que Ferris e a namorada Sloane levam numa boa.
3. Bote as coisas em perspectiva: com pais que se odeiam, Cameron vê tudo pelo lado positivo.
4. Tome uma atitude. Se uma Ferrari rara é motivo de discórdia na família, resolva o problema se livrando dela.


A mulher nota 1000
Sloane Peterson é a namorada perfeita. A gata de Ferris topa qualquer parada, tem senso de humor e, acima de tudo, entra na piscina de lingerie. No fundo, é romântica como era de se esperar e quer casar com Ferris – mas tem a delicadeza de fingir ser moderninha e desinteressada. Mia Sara, a atriz que vive Sloane, virou mito como a namorada de Bueller, mas resolveu sumir do mapa, deixando-nos desamparados.


O inimigo
Até um cara legal como Ferris tem um antagonista: Edward Rooney, o diretor sádico da Glenbrock North High School que tenta pegar o aluno no flagra da cabulação. Apesar de passar o filme quebrando a cara, o diretor tem a ilusão de que o futuro de Ferris está em suas mãos:
“Daqui a 15 anos, quando sua vida estiver acabada, esse rapaz se lembrará de mim”





O passeio ideal
No filme, o trio gazeteiro passa por várias atrações de Chicago, de um restaurante a um jogo de beisebol. O momento mais lírico é no Art Institute. O diretor John Hughes queria fazer a cena com o maior número de obras de arte da história do cinema. Por isso, os personagens passeiam entre obras de Picasso, Modigliani, Pollock, Gauguin, Rodin, Matisse… E Ferris e Sloane se beijam no vitral America Windows, de Marc Chagall.

O principiante Charlie
Curtindo a Vida Adoidado também se destaca por ter sido um dos primeiros filmes do hoje notório Charlie Sheen. Ele faz uma participação curta como um rapaz detido na delegacia para onde a irmã de Ferris é levada. Curto e grosso, ele explica por que foi parar lá: “Drogas”. Visto hoje, parece até um papel autobiográfico…


O carro dos sonhos
Ferris lança a questão: “Se você tivesse um carro como este, o levaria direto para a garagem? Nem eu”. E Cameron nos apresenta a máquina: “Ferrari 250 GT California 1961. Menos de 100 foram feitas. Meu pai passou três anos reformando o carro. É seu orgulho, é seu amor, é sua paixão”.


Uma má ideia…
Voltar o hodômetro
Pegou um carro “emprestado” e quer encobrir a quilometragem? Não perca seu tempo suspendendo o carro com um macaco e engatando a marcha à ré. Ferris e Cameron testaram esse método e não obtiveram sucesso. Ferris pensou em quebrar o vidro do painel e voltar a quilometragem no dedo, mas Cameron preferiu assumir a responsa… Ele está certo: adulterar o hodômetro é crime, infringindo o Código de Defesa do Consumidor e também o famoso artigo 171 do Código Penal, podendo render até cinco anos de prisão.

Ferris, o 5º Beatle?
Curtindo a Vida Adoidado é coalhado de citações e influências dos Beatles:

   » Enquanto dirigia o filme, John Hughes ouviu o Álbum Branco todos os dias, ao longo de todos os 56 dias de filmagem. *
 » Ferris cita a letra de God, de John Lennon.
   »  O número de faltas de Ferris – “Nine times!” – ao longo do semestre é repetido na mesma entonação de Revolution #9, faixa maluca do Álbum Branco.
 » Cameron usa uma camiseta do time de hóquei Detroit Red Wings. Referência aos Wings, banda de Paul McCartney nos anos 1970, e ao violão que Paul usava para tocar Yesterday naquela época, que tinha um adesivo com o distintivo dos Red Wings!
o    Ferris dubla Twist and Shout no meio da tradicional parada do dia de Von Steuben, que acontece todo ano em setembro no centro de Chicago, na cena mais memorável do filme.
* esta matéria foi integralmente escrita ao som do Álbum Branco, dos Beatles.
A trilha sonora.
Love Missile F1-11  Sigue Sigue Sputnik
Beat City  Flowerpot Men
Please Please Please (Let Me Get What I Want)  The Dream Academy
Danke Schoen  Wayne Newton
Twist and Shout  The Beatles
Oh Yeah  Yello


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pink Floyd - Tudo e mais um pouco !


A Revista Lovers Brasil fez uma seleção caprichada da coleção completa do Pink Floyd que também terá edições especiais com DVDs e músicas inéditas.

 Poucos mitos do rock conseguem provocar em pessoas de diferentes gostos musicais um suspiro de “ah, como eu gostaria de ir a um show deles…” como o Pink Floyd. O espetáculo de luzes e som cristalino da banda progressiva inglesa está desativado desde 2005, talvez para sempre. Restam alguns consolos. Um é só para 2012: Roger Waters, baixista e principal compositor do grupo inglês, deverá vir ao Brasil em março. O outro é mais imediato: a EMI relançará em setembro (mas já há prévenda no site oficial whypinkfloyd.com) todos os álbuns do grupo em edições remasterizadas, tratamento gráfico especial, encartes com todas as letras e extras de áudio e vídeo.

A partir de 26 de setembro, os 14 CDs estarão disponíveis individualmente ou juntos em uma caixa batizada de Discovery, que terá um livro de fotos. A filial brasileira da EMI fabricará os CDs para venda avulsa e importará caixas para as lojas. Além da coleção completa, três dos álbuns de maior sucesso e prestígio do Pink Floyd terão três tipos de edições limitadas: em vinil, CD duplo (o disco extra terá faixas inéditas e versões ao vivo) ou caixa com seis discos (somando CD, DVD e Blu-Ray) com muito material de áudio e vídeo, além de réplicas de pôsteres, ingressos e brindes.
O primeiro álbum com essas versões mais recheadas já sai em setembro: Dark Side of the Moon, clássico de 1973. Depois virão Wish You Were Here, de 1975 (em novembro), e The Wall, de 1979 (em fevereiro do ano que vem). Nenhuma dessas edições especiais será lançada no Brasil – ou seja, fanáticos terão de abrir a carteira para comprar lá fora.
Além de Dark Side e The Wall

Os melhores álbuns menos famosos do Pink Floyd









The Piper at the Gates of Dawn
(1967)


Álbum de estreia, único com o primeiro líder Syd Barrett – que logo endoideceu e virou ermitão até morrer em 2006. Mistura de viagens instrumentais e melodias pop.








Ummagumma
(1969)


Sem Barrett, o quarteto investiu mais forte nas passagens instrumentais. Tem um disco ao vivo e outro de estúdio em que cada membro da banda compôs uma faixa-solo.










Obscured by Clouds
(1972)


Trilha sonora do filme La Vallée, do diretor Barbet Schroeder. O disco é um “irmão mais velho” de Dark Side of the Moon, antecipando alguns de  seus elementos sonoros.

TOP 5 no You Tube

Os vídeos do Pink Floyd mais vistos na internet

5 – “Comfortably Numb” no Live 8
Em 2005, a banda se reuniu depois de duas décadas de desentendimentos para um show no Hyde Park, em Londres, que fez parte do megafestival Live 8. “Confortably Numb” encerrou o show.




4 – “Hey You” 
Trecho excluído do filme
 The Wall, de 1982, dirigido por Alan Parker (Evita).



3 – “Time” –  Do DVD P.U.L.S.E. Gravado em Londres em 1994 e lançado em 1995.



2 – “Shine on You Crazy Diamond”
Também do
 P.U.L.S.E, a música presta tributo ao Syd Barret.


1 – “Comfortably Numb” 
De novo o clássico do disco The Wall. Desta vez, tirado do filme.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um guia de como se comportar mal !


É isso mesmo, você não leu errado o publicitário Christopher Lee Barish decidiu ser do contra e fez o guia mais politicamente incorreto possível.


De obras para orientar você a se comportar bem, as livrarias estão cheias. O publicitário Christopher Lee Barish decidiu ser do contra e fez o guia mais politicamente incorreto possível:O Livro Maldito (Editora Best Seller). Com humor corrosivo, Barish dá “lições”

Ah, sim, ele ensina a “lavagem de dinheiro” ganha um outro significado aqui, já que ele ensina as pessoas a fazerem dinheiro falso e, uma das etapas de tal ato ilícito é realmente lavar notas.

Fica bem claro nos avisos no início do livro que as pessoas não são aconselhadas a cometerem tais atos ilícitos, e que tais procedimentos, ou pelo menos alguns deles, podem ser encontrados facilmente na Internet, inclusive em vídeos do You Tube nesse estilo de “faça você mesmo”.

Você também  pode aprender a fazer um Coquetel Molotov.


Durante o sermão, use sua bomba para explodir a porta da frente. E quando o fogo diminuir de intensidade, entre na igreja com a maior calma e apresente-se como Satanás.

Quanto ao campo dos relacionamentos, veja só o que ele recomenda no capítulo “Como ter um caso extraconjugal”:“A parceira ideal é uma mulher estranha e gostosa, semqualquer relação com sua vida. Você talvez queira até que seja alguém que o irrite, para que a relação nem tenhachance de virar um caso amoroso, o que pode acabar pondo tudo a perder. Se sua parceira é solteira e não teminteresse num envolvimento, essa é a situação ideal.Infelizmente, pouquíssimas pessoas se encaixam nessa descrição. A maioria das mulheres solteiras deseja se envolver com alguém. Você sempre deve ir atrás de quem tenha tanto (ou mais) a perder quanto você (para evitar complicações quando o rolo terminar)”.